AMAZÔNIA

Bruno e Dom: Senado cria comissão temporária para acompanhar investigações do caso

Na abertura dos trabalhos, o colegiado aprovou requerimento para que seja garantida a segurança das pessoas do Vale do Javari

Bruno e Dom: Senado cria comissão temporária para acompanhar investigações do caso.
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O Senado instalou nesta segunda-feira (20) a Comissão Temporária Externa para investigar, in loco, as causas do aumento da criminalidade e de atentados na região Norte, isso por causa do assassinato do servidor da Funai Bruno Pereira e do jornalista britânico, Dom Phllips. 

A Comissão será presidida pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e a vice-presidência será ocupada pelo senador Fabiano Contatarato (PT-ES). O colegiado vai trabalhar juntamente com a Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo senador Humberto Costa (PT-PE). 

Nesta quarta-feira (22) serão realizadas duas audiências públicas que irão abrir os trabalhos da Comissão antes da realização do trabalho de campo no Amazonas. As 10h representantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). No período da tarde, às 14h, o ministro da Justiça, Anderson Torres, será ouvido. 

Também foram aprovados, de forma simbólica, requerimento para diligência externa em Manaus e em Atalaia do Norte (AM). O prefeito de Atalaia do Norte também foi convidado para prestar informações que considere relevante para o caso. 

Além disso, a Comissão aprovou requerimento para que seja garantida a segurança de integrantes de entidade e servidores que atuam na terra indígena Vale do Javari. 

Ainda não foi definida uma data para a realização do trabalho in loco no Vale do Javari.

 

Lancha utilizada pelas vítimas é localizada pela polícia

 

A lancha utilizada pelo servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) Bruno Pereira e pelo jornalista britânico, Dom Phillips, foi localizada pelo Corpo de Bombeiros nas proximidades da comunidade de Cachoeira na noite deste domingo (19). Por meio de uma nota, a Polícia Federal confirmou a localização da embarcação. 

O local foi indicado por Jeferson da Silva Lima, o "Pelado", que está preso após ter confessado participação no crime. Segundo a polícia, a lancha foi encontrada a cerca de 20 metros de profundidade, emborcada com seis sacos de areia para evitar a flutuação. A embarcação estava a uma distância de 30 metros da margem direita do rio.