Polícia prende mulher que fez ataque homofóbico em padaria de São Paulo

Segundo boletim de ocorrência, Lidiane Biezok chegou a dizer que "gays seriam o mal do mundo e que só serviam para passar doenças"

Lidiane Biezok apagou suas redes sociais após protagonizar ataque homofóbico em SP (Montagem)
Escrito en LGBTQIAP+ el

A Polícia Militar prendeu em flagrante a advogada Lidiane Brandão Biezok, que fez um ataque homofóbico em uma padaria em São Paulo na última sexta-feira (20). Ela está sendo acusada de injúria racial, lesão corporal e homofobia.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Lidiane, que apagou seus perfis no Instagram e no Linkedin, insulta dois rapazes com ataques homofóbicos. Ela além seguiu um deles pela padaria e jogou objetos contra ele.

Abordada por funcionárias no caixa, a mulher faz mais ataques homofóbicos. “Eu não estou falando porra nenhuma. Isso aqui é uma padaria gay?”, indaga.

De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pelo jornal O Globo, a advogada passou a ofender uma garçonete e um funcionário da padaria por não ter ficado satisfeita com a comida. Dois rapazes que jantavam no local teriam defendido os funcionários e a mulher passou a proferir ataques homofóbicos contra eles, chamando de "viados".

Segundo o relato, Lidiane chegou a dizer que os "gays seriam o mal do mundo e que seriam todos aidéticos e que só serviam para passar doenças".

Não é a primeira vez que a advogada é presa em flagrante. Em 2016, ela foi detida após ser acusada de furtar roupas em uma unidade da loja de roupas Zara.

Na ocasião, a advogada Lidiane Brandão Biezok alegou estar em “surto”, por sofrer de transtorno psiquiátrico, e por isso teria praticado o crime. Foi a mesma justificativa que ela deu neste domingo (22), em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, para o ataque homofóbico que praticou na padaria.

Temas