Além de um tempo recorde dedicado à prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e ao esquema de corrupção envolvendo o filho do presidente, o Jornal Nacional também deu destaque significativo à queda do ministro da Educação, Abraham Weintraub.
"Abraham Weintraub não é mais ministro da Educação. Ele cai depois de 14 meses, entre erros de português, ataque aos outros poderes e até a líderes estrangeiros", destacou o JN.
A reportagem mostrou os erros e gafes cometidas, nas redes sociais e em documentos oficiais, mas também os ataques de Weintraub ao Supremo Tribunal Federal e à China. O JN também apontou a perseguição ideológica do então ministro e como os projetos que ele anunciou não deram certo.
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O JN também abriu espaço para a repercussão da saída de Weintraub entre as autoridades. Segundo a reportagem, as reações "refletiram a longa lista de polêmicas", com muitas duras críticas a gestão dele no MEC.
O telejornal afirmou que Weintraub tem "canal direto com bolsonaristas mais radicais" e "usava sempre o tom de ataque a instituições". O JN mostrou ainda que "como último ato, Weintraub suspende o incentivo de inclusão de minorias em cursos de pós-graduação".
A reportagem exibiu especialistas de educação e universidades criticando a medida, bem como a articulação no Congresso para reverter a portaria assinada por Weintraub. Ele foi indicado por Bolsonaro para um cargo no Banco Mundial, onde o Brasil participa. A indicação depende de aprovação dos outros países, lembrou o JN.