O policial militar aposentador e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Fabrício Queiroz, declarou em entrevista à Veja que nunca foi abandonado pela família Bolsonaro. Neste momento, Queiroz articula a sua candidatura a deputado federal pelo Rio de Janeiro e conta com a "benção" de Flávio.
Na entrevista, Queiroz revela um certo ressentimento com o presidente Bolsonaro e comenta o que faria se estivesse no lugar dele. "Se eu sou o presidente, teria me levado para Brasília nem que fosse para cortar grama no palácio".
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Segundo informações do UOL, Queiroz ficou três anos sem conversar com Flávio e Jair Bolsonaro. Mas, um telefonema realizado em dezembro de 2021 restabeleceu a amizade entre Queiroz e Flávio Bolsonaro. Todavia, pessoas do entorno da família do presidente garantem que ele não tem mais o acesso que tinha antes, principalmente após a publicização do escândalo das rachadinhas.
Queiroz garante que não há impedimento algum para manter conversas com o presidente Bolsonaro, mas que, em respeito ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) se afastou do presidente Bolsonaro.
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Rachadinhas
Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro foram denunciados pelo MP-RJ no caso das rachadinhas, esquema ilegal de entrega de parte de salários de servidores dos gabinetes da família Bolsonaro. O policial aposentado foi assessor de Flávio de 2007 até outubro de 2018.
Para se defender das acusações de participação do esquema da rachadinha, Queiroz utilizou um comentário machista. "Gosto da rachadinha, mas da feminina".
Com informações do UOL