Bolsonaro mostra vídeo de acupunturista de árvores que diz provar fraude na eleição de 2014

Em seu site, Alexandre Chut lista suas “previsões concretizadas com Matemática Celeste”, entre elas as “Mobilizações da População Brasileira (2013)”, saúde de Pelé e Milton Nascimento

Foto: Chut e Bolsonaro/Montagem/Reprodução
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Alexandre Chut, um astrólogo que já disse fazer acupuntura em árvores, teve um vídeo em que aponta denúncia de suposta fraude nas eleições de 2014, citado nesta quinta-feira (29), na live do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).

Chut, que de acordo com ele é acupunturista, psicólogo e ambientalista, aparece em vídeo de 2018 de Naomi Yamaguchi, suplente de deputada federal e irmã de Nise Yamaguchi, médica defensora da cloroquina.

Ele ficou conhecido em 2012 após dizer que fazia acupuntura com pregos em árvores. “Os vegetais que recebem a acupuntura apresentam crescimento mais acentuado, folhas mais robustas e raízes mais ramificadas”, afirmou ele à revista Época.

O nome do vídeo com a participação de Chut é "Prova das fraudes nas urnas! Exclusivo e Urgente". Ele aparece conversando com um homem que não se identifica e que explica os indícios de fraudes na eleição de 2014. O homem diz ter encontrado um padrão nos dados divulgados minuto a minuto que só poderia ser possível por meio do uso de um algoritmo.

Vários especialistas já desmentiram isso.

Depois disso, Chut aparece no vídeo se apresentando. “Meu nome é Alexandre Chut. Algumas pesquisas mostravam uma realidade onde (sic) o Aécio estava disparadamente na frente da Dilma, e aí essas pesquisas não aconteceram”, diz.

“Eu acompanhei de ponta a ponta a eleição do Aécio e da Dilma...eu estava, na hora do final junto com o pessoal do PSDB. Foi um choque, e, de observar uma curva no início ascendente depois descendente, devagarzinho, até que ele perde numa forma aparentemente de empate.”

Em seu site, ele lista suas “previsões concretizadas com Matemática Celeste”, entre elas as “Mobilizações da População Brasileira (2013)”, saúde de Pelé, Milton Nascimento, Fidel Castro, Lula, Edson Celulari e José Serra, atentado em Boston, em 2013, e a data da prisão de Eduardo Cunha, em 2016.

Com informações da Folha