O Tribunal Regional Federal da 2ª Região suspendeu liminar que impedia nomeação de Larissa Rodrigues Peixoto Dutra da presidência do Instituto de Preservação do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) cerca de uma semana depois da decisão do juiz Adriano de França, da 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro.
A decisão partiu do desembargador Guilherme Diefenthaeler, da 8ª Turma Especializada, e foi publicada na terça-feira (16). Segundo o magistrado, a liminar afetava “os serviços públicos prestados pelo Iphan, interferindo nos interesses da administração pública”.
Diefenthaeler foi contra a ação popular movida pelo deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ), que apontava que Dutra não teria competência para assumir o comando da instituição que tem como função proteger o patrimônio cultural brasileiro. O desembargador entende que não há incompatibilidade.
Dutra é amiga pessoal do assessor parlamentar Leonardo de Jesus – o Léo Índio –, sobrinho de Jair Bolsonaro e primo de Carlos Bolsonaro, e é casada com Gerson Dutra Júnior, mais conhecido como Patropa, agente da Polícia Federal que trabalhou na segurança de Bolsonaro em 2018. Além disso, Bolsonaro teria interferido no Iphan para atender interesses do empresário Luciano Hang, o véio da Havan.
Com informações do TRF-2