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A denúncia apresentada pelo Ministério Público contra o jornalista Glenn Greenwald, mesmo após a Polícia Federal decidir não indiciá-lo, mobilizou uma hashtag no Twitter nesta quarta-feira (22) que contou com a participação de diversos cidadãos e políticos dos Estados Unidos, que se mostraram preocupados com a situação do editor do The Intercept Brasil.
Entre as figuras que compartilharam a hashtag #StandWithGlenn (Fique ao lado de Glenn), está Tulsi Gabbard, pré-candidata à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata. "Por anos, Glenn Greenwald expôs abusos nos mais altos níveis do governo e seu jornalismo investigativo merece nosso apoio. Se permitirmos que os poderosos silenciem esses jornalistas, nossa democracia e liberdade estarão em perigo", tuitou.
O jornalista agradeceu o apoio da democrata. "Obrigado, Tulsi. Aprecio isso", respondeu Glenn. O suporte de Gabbard fez com que diversos apoiadores da ex-major aderissem à tag em favor de Glenn.
"O governo brasileiro. está usando exatamente o mesmo manual do governo dos EUA. usado para cobrar Assange. Se você está bravo com esses dois indivíduos, mas não com o conteúdo do trabalho deles, está dizendo que os poderosos devem mentir para nós", disse Christopher Tishlias.
Mais cedo, Bernie Sanders, pré-candidato que apareceu na primeira posição de pesquisa revelada pela CNN nesta quarta, também publicou uma mensagem sobre Glenn, apesar de não usar hashtag. "A imprensa livre nunca é tão importante quanto quando expõe as más ações dos poderosos. É por isso que o presidente Bolsonaro está ameaçando Glenn Greenwald pelo 'crime' de fazer jornalismo. Exorto o Brasil a encerrar seu ataque autoritário à liberdade de imprensa e ao Estado de Direito", afirmou.
https://twitter.com/TulsiGabbard/status/1220041814108819456
https://twitter.com/ggreenwald/status/1220044290128326658
https://twitter.com/Cheese12987/status/1220046808597925888
https://twitter.com/SenSanders/status/1219952853646823424