Professora é acusada de homofobia ao usar “viadagem” como postura inadequada; veja vídeo

A docente do curso para certames públicos Estratégia Concursos usou o termo em aula sobre separação silábica

Foto: Reprodução
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A professora Janaina Arruda foi acusada de homofobia após ensinar separação silábica com o termo “viadagem”, nesta quarta-feira (16), durante videoaula de português. Ela ainda citou a palavra como indicativo de erro ou de postura inadequada.

A docente atua no curso preparatório para certames públicos Estratégia Concursos.

A professora ainda usou na mesma aula de separação silábica o termo “terapia” para indicar tratamento para “gente do mimizento”. “Precisa fazer terapia gente que se aborrece com coisa pouca”, afirmou.

https://www.youtube.com/watch?v=mGIvp5qAouk&t=1s&ab_channel=TvM2

Homofobia no Brasil

De acordo com levantamento da Acontece Arte e Política LGBTI+ e Grupo Gay da Bahia divulgado em maio, o Brasil registrou a ocorrência de 237 mortes violentas de LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) em 2020 no Brasil. Foram 224 homicídios (94,5%) e 13 suicídios (5,5%). Veja a íntegra do levantamento abaixo:

A entidade, que faz anualmente o levantamento dessas mortes desde 1980, aponta que houve pela primeira vez o aumento das mortes de travestis e mulheres transsexuais no ano passado em relação a 2019.

Foram 161 travestis e mulheres transsexuais (70%), 51 gays (22%), 10 lésbicas (5%), 3 homens transsexuais (1%), 3 bissexuais (1%) e 2 homens heterossexuais confundidos com gays (0,4%) mortos no ano passado.

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No entanto, em 2020, observou-se redução das mortes violentas de pessoas LGBT+. Em comparação com o ano de 2019, a redução foi de 329 para 237, queda de 28%.

Com informações do Metrópoles