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Em meio às especulações sobre o novo Procurador-Geral da República (PGR), que deve ser nomeado nos próximos dias, Deltan Dallagnol já tem se pronunciado contra à indicação d0 subprocurador Antonio Carlos Simões Soares, ligado à família de Bolsonaro e, até então, o mais cotado para o cargo. "O que deseja com esta nomeação?", é uma das perguntas que aparecem no Twitter de Dallagnol, que tem compartilhado diversas publicações contrárias ao novo PGR.
"A quem interessa um MP fraco, disfuncional e dependente?", compartilhou o procurador. O comentário é originalmente da procuradora Jerusa Viecili, também integrante da Força-Tarefa da Lava Jato em Curitiba. "Todos os colegas do MPF com atuação no combate à corrupção desconhecem este nome. Se for verdade esta informação, o que o Presidente da República deseja com esta nomeação?", comentou a procuradora Monique Cheker, opinião também compartilhada por Deltan em seu Twitter.
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Apesar de publicamente não falar sobre o procurador Deltan Dallagnol, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, sugeriu para Bolsonaro a nomeação de Dallagnol como Procurador-Geral da República, mas foi negado. Moro e Dallagnol aparecem como parceiros na trama de cooperação ilegal revelada pela Vaza Jato.
Além disso, a Vaza Jato também revelou que Dallagnol e Moro fizeram lobby junto a Jair Bolsonaro para indicar Vladimir Aras para o cargo de Procurador-Geral da República (PGR), com a provável saída de Raquel Dodge, agora em setembro. Os diálogos mostram que Aras procurou Dallagnol ainda durante o período eleitoral para articular encontros com pessoas que pudessem influenciar na decisão de Bolsonaro, se eleito, na designação do novo PGR.