Investigado, Roberto Jefferson defende aposentadoria compulsória para os 11 ministros do STF

Ex-deputado diz que Supremo possui formação "marxista" e não tem permitido o avanço de pautas conservadoras do governo

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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Investigado pela Polícia Federal no inquérito das fake news, o ex-deputado federal, Roberto Jefferson, afirmou em entrevista à CNN Brasil nesta quarta-feira (27) que defende a aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo ele, a Corte possui formação "marxista" e não tem permitido que o avanço de pautas conservadoras do governo. "Eu to pedindo não o fechamento do STF, mas a aposentadoria compulsória dos 11 ministros de formação maoista, marxista", disse.

"Isso não é um ato antidemocrático?", questionou o apresentador Reinaldo Gottino. "Antidemocrático é o Supremo impedir que o presidente governe", respondeu o ex-deputado.

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Mais cedo, Jefferson comparou o STF ao nazismo e disse que pedido de investigação contra ele era uma forma de censura. “TRIBUNAL DO REICH. Instituído por Hitler, após o incêndio do Parlamento, aquele tribunal escreveu as páginas mais negras da justiça alemã, perseguindo os adversários do nazismo. Hoje o STF, no Brasil, repete aquela horripilante história. Acordei às 6 horas com a PF em meu lar”, escreveu o ex-deputado no Twitter.

“Com um mandado de busca e apreensão, expedido contra mim por Alexandre de Moraes, STF, para aprender meus computadores e minhas armas. Atitude soez, covarde, canalha e intimidatória, determinada pelo mais desqualificado Ministro da Corte. Não calarei. CENSURA”, continuou.

Ao todo, a operação tem 29 mandados de busca e apreensão. Outros alvos da operação são o dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), a ativista Sara Winter e o blogueiro Allan dos Santos.