MP suspeita que Wassef tenha coagido Queiroz e Adriano da Nóbrega

O advogado atuava na defesa de Flávio Bolsonaro no processo que investiga as rachadinhas no gabinete do filho do presidente na Alerj

Frederick Wassef - Foto: Reprodução/GloboNews
Escrito en POLÍTICA el

O Ministério Público do Rio de Janeiro trabalha com a possibilidade de que o advogado Frederick Wassef, que até domingo (21) representava o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no processo que investiga esquema de rachadinhas montado no gabinete do ex-deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), tenha pressionado testemunhas a se esconderem.

Segundo informações obtidas pelo colunista Guilherme Amado, da Revista Época, o MP suspeita que Wassef tenha coagido o policial aposentado Fabrício Queiroz e o miliciano Adriano da Nóbrega a se esconderem em Atibaia (SP) e Esplanada (BA), respectivamente.

Queiroz foi preso em imóvel pertencente ao advogado, em Atibaia, na última quinta-feira (18). Em entrevista concedida a Caio Junqueira, da CNN Brasil, Wassef afirmou que sabia que o ex-assessor frequentava a residência, mas disse que não tinha contato com ele e nem tinha noção de quando ele estaria lá. Adriano foi morto durante operação policial na Bahia, em fevereiro.

O MP acredita que o "sumiço" dos dois tenha relação com os gastos com a defesa no processo. Queiroz e Adriano são defendidos pelo advogado Paulo Catta Preta, próximo de Wassef.

Tanto Wassef quanto Catta Preta negaram as alegações feitas pelo MP.